October 14, 2020

O novo Bolsonaro adora se sentar à mesa

 O novo Bolsonaro adora se sentar à mesa:

“Sirva um guisado de bode e uma fritada de aratu. Quebre a formalidade oferecendo aos convidados quibe e pedindo pizzas por delivery. Tenha conversas à base de leitoa assada e peixe na brasa. Na pressa, convide para um café da manhã. Esse cardápio ajudou a construir o armistício que se viu nos últimos dias entre autoridades dos três Poderes. Em volta de uma mesa, o presidente Jair Bolsonaro se aproximou dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Dias Toffoli e o ministro da Economia, Paulo Guedes, se reconciliou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O hábito político-gastronômico na capital federal sempre foi tradição entre parlamentares e integrantes do Judiciário. Desde que chegou ao poder, Bolsonaro evitava esse tipo de confraternização. Mas, pressionado por inquéritos, como o da suposta interferência na Polícia Federal, o que investiga fake news e o que mira atos antidemocráticos, mudou de postura e aderiu a um costume da velha política brasiliense.” [Estadão]

O governo descobriu que os presidentes anteriores não negociavam por serem sadomasoquistas, mas por isso fazer parte do papel de um governante, sabe como é, ônus e bônus. Mas ônus não é algo que agrade o presidente.

“Em um espaço de quatro dias entre o fim de setembro e o início de outubro, comeu quibes na casa de Gilmar e pizza na residência de Toffoli.”

Desafio você a encontrar um presidente de qualquer país do mundo que tenha sido recebido nas casas de dois ministros da suprema corte, e nem precisa limitar a quatro dias não, em nenhum lugar sério do mundo presidente vai confraternizar ou confabular na casa de ministro da Suprema Corte. Só no Brasil que uma porra dessa é rotina.

“Foi acompanhado de seu indicado para o Supremo, o desembargador Kassio Marques, e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Auxiliares do presidente dizem que as visitas foram exceções. Alegam que Bolsonaro, apesar de demonstrar nova disposição para o diálogo, dorme cedo e come pouco à noite. Para fazer política, prefere cafés da manhã, como o do dia 5, quando recebeu Maia e o relator do Orçamento, senador Márcio Bittar (MDB-AC). Outra opção são almoços no Planalto. Em março, quando começou a se aproximar do Centrão, recorreu ao deputado Fábio Ramalho (MDB-MG), conhecido por oferecer banquetes mineiros aos colegas da Câmara em dias de longas sessões.”

Grande FABINHO LIDERANÇA e seus rega-bofes! A Nova Era de nova não tem nada.

Fabinho, como é conhecido, foi convidado a levar suas panelas com feijão tropeiro, costelinha e leitoa ssada ao Planalto. De lá para cá, pelas contas do deputado, já foram sete almoços. Até o fim do ano, pretende fazer mais quatro. “Fazer política à mesa é uma maneira de todo mundo ser igual e também de acalmar os ânimos”, afirmou o deputado. A lista de convidados fica a cargo dele e do ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. “Chamamos também alguns ministros para eles ficarem conversando com os parlamentares, é uma maneira de bater um papo olho no olho e acabar com as tensões da política.” Já os almoços nos fins de semana no Planalto costumam ser restritos a integrantes do governo e aliados de primeira hora, como o deputado Hélio Lopes (PSL-RJ). O secretário especial da Pesca, Jorge Seif Junior, é o organizador e fica na churrasqueira. Apenas homens são convidados para os encontros, que têm ocorrido pelo menos uma vez por mês.”

Freud explica.

Recentemente, a residência do secretário especial de Assuntos Estratégicos, Flávio Rocha, também se tornou um espaço para Bolsonaro fazer política. No feriado de 7 de setembro, a residência recebeu o presidente, ministros e Dias Toffoli, que estava se despedindo da presidência do STF. O cardápio era um porco no rolete, costela e arroz carreteiro.”

Imagine, o braço direito do presidente, um almirante da ATIVA, fazendo um porco no rolete para um ministro da Suprema Corte!

No dia 30 do mesmo mês, a casa de Rocha, cotado substituir o ministro Jorge Oliveira na Secretaria-Geral da Presidência, abrigou um jantar de Bolsonaro com a bancada mineira. Já os almoços ao fim de semana no Palácio do Planalto costumam ser restritos a integrantes do governo e aliados de primeira hora, como deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ). O secretário especial da Pesca, Jorge Seif Junior, é o organizador. Seif oferece a pescada e fica na churrasqueira, enquanto Bolsonaro se encarrega da lista de convidados. Apenas homens, sob a justificativa de todos ficarem mais à vontade.”

freud GIF

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