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do MEDO & DELIRIO EM BRASILIA

Tudo, tudo menos a verdade. 150 mil mortes depois o presidente que previu menos de 800 mortes tem a pachorra de enfileirar as seguintes palavras:

“Entramos em 2020 e tivemos o problema da pandemia que, no meu entendimento, foi SUPERDIMENSIONADA.” [O Globo]

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Eis aí o presiente que acusa a pandemia de ser superdimensionada prevendo menos de 800 mortes:

É muito cretinismo pra dar conta. E o mais louco nao é nem a negação presidencial, mas um país que perde mais de 150 mil vidas fazer pouco caso dessa declaração aí de cima.

“Desde o começo, falei que nós tinhamos dois problemas pela frente: a questão do vírus e o desemprego, e que eles deveriam ser tratados com a mesma resposabilidade e simultaneamente. Se nós, e parte do empresariado, tivéssemos embarcado na onda “fique em casa que a economia a gente vê depois”, com toda a certeza estariamos em uma situação bastante complicada no momento “

Ué, ele não reclama que fecharam tudo? Fecharam ou não fecharam?! E a ironia é que pra se reeleger há de ser exatamente uma adaptação desse slogan: “reeleição primeiro, a economia a gente vê depois”. Né, Guedes?!

“Na questão da saúde também tivemos algum sucesso em relação ao resto do mundo, em especial quando colocamos um general no Ministério da Saúde. Não por ser general, mas por ser, em especial, um grande gestor, que está fazendo um trabalho excepcional nessa área”

Não é que o general que autografa as absurdas ordens presidenciais foi bem, ele foi melhor que o resto do mundo, deu aula! A verdade verdadeira é que o mundo tem muito a aprender com o general.

“A economia está se recuperando, no entendimento de muitos, de forma muito melhor do que poderíamos esperar”

Guedes, o super-ministro do governo do Bolsonaro, jurou de pé junto, no começo da pandemia, que no PIOR cenário o PIB seria de 1%.

Sim, no pior cenário o PIB seria positivo, porra. Esse é o tanto que ele é maluco, dodói da cabeça, pancada das idéias. As sinapses ali não batem legal, papo sério.

E olha como eles mentem, não é só o capitão não.

“O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quarta-feira que a operação militar inédita na Amazônia que custou ao menos R$ 6 milhões, revelada pelo GLOBO, é “normal” e que o fato de ocorrer durante a visita do secretário de Estado americano, Mike Pompeo, ao Brasil foi “coincidência”. — Isso é normal dentro do Exército, é feita anualmente em todos os comandos militares de área. A regra básica é a seguinte: treinamento difícil, combate fácil. O Exército tem que estar pronto para qualquer situação, se ele não treinar… É que nem time de futebol: se não treina, perde o jogo — afirmou no Palácio do Planalto.” [O Globo]

Na sequência o general conseguiu a seguinte proeza:

“Apesar de dizer que se trata de algo “normal”, o vice-presidente afirmou na manhã de hoje que a operação foi “inédita, em termos de combate convencional”, uma vez que, segundo Mourão, os treinamentos mais comuns de adestramento militar na Amazônia são os de Garantia da Lei e da Ordem, vigilância de fronteira e estratégia da resistência.”

Ué, se é feito “anualmente” por que diabos é “inédito“? Vai ver tem dinheiro sobrando e não existe uma certa pandemia afetando o mundo. E outra coisa, pode treinar 10 vezes por ano, os venezuelanos batem o exército brasileiro, com tranquilidade, em menos de 30 minutos de trocação.

“Questionado sobre a operação ocorrer em um momento de animosidade com a Venezuela, o vice-presidente disse que o Brasil não tem problema com o “país Venezuela”, apesar de não concordar com o atual governo de Nicolás Maduro, por considerá-lo uma ditadura. — O governo brasileiro não tem nenhuma tensão em relação à Venezuela. Nós, simplesmente, não concordamos com o atual governo que tá lá, o governo Maduro, por considerar que é uma ditadura, não respeita os direitos humanos do povo venezuelano, mas nós não temos problemas com o país Venezuela — disse.”

Ué, relatório da ONu usado pelo governo brasileiro aponta centros de tortura lá na Venezuela, vai ver os torturadores de lá são “homens de honra“, né, general defensor dos direitos humanos dos suborinados do Ustra?

Mas voltemos ao presidente, tem mais mentira. Seus filhos e ex-esposas tem o cuiroso hábito de comprar imóveis em dinheiro vivo e…

“Uma semana após dizer que acabou com a Lava Jato por não haver mais corrupção em seu governo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quarta-feira (14) que, se alguém andar fora da linha em sua gestão, levará “uma voadora no pescoço”. Em conversa com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada, o presidente tocou no assunto ao informar à claque que a Polícia Federal estava realizando uma operação em Roraima. “Ah, acabou a Lava Jato, pessoal? A PF está lá em Roraima hoje. Para mim não tem. No meu governo, não tem porque botamos gente lá comprometida com a honestidade, com o futuro do Brasil”, disse Bolsonaro, fazendo alusão ao discurso que fez no Palácio do Planalto em 7 de outubro.” [Folha]