Nelson de Sá
São Paulo
Foi sair gol contra o Brasil e Galvão Bueno se descontrolou. Miranda "foi empurrado", exaltou-se ele, vendo falta da Suíça no lance. Até os comentários finais, atacou sem parar a "lambança" da arbitragem de vídeo. Sobrou também para o "juizinho fraco" César Ramos.
Por mídia social, não se percebeu maior movimento nas tabelas de compartilhamento. Se alguns o seguiram, para outros a revolta se mostrou nova oportunidade para piadas condescendentes.
Coisas como "Galvão Bueno já dando o nome completo do árbitro para os torcedores macumbeiros" ou "Galvão fala o nome como um mafioso dando ordem para a gente ir matar o cara".Mas também não causou outro "Cala a boca, Galvão", tuitaço que há oito anos foi parar no New York Times. Ele não é mais percebido com poder para merecer tanta raiva --apesar do monopólio da transmissão aberta.
Até na Globo, sua influência parece se restringir agora à própria partida, a qual, aliás, terminou com repórter tentando convencer Miranda a atacar a arbitragem também, sem sucesso.
Do zagueiro: "Talvez se eu tivesse me jogado mais naquele lance... Mas tem um árbitro de vídeo, eles acharam que não foi pra tanto".
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