Conhecido como ‘Vermelho’, Walter Delgatti Neto, de Araraquara, interior de São Paulo, é um dos presos na Operação Spoofing, que mira supostos hackers que teriam invadido celulares do ministro da Justiça, Sérgio Moro, do coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol,
e outros procuradores e juízes. Aos 30 anos de idade, ele acumula
processos por estelionato, falsificação de documentos e furto. Delgatti
também já disse à Polícia estar sendo ‘caluniado’ por colegas de
faculdade que o chamavam de ‘hacker’.
Em 2015, ele foi preso em flagrante e denunciado por portar remédios de uso controlado e receitas em nome de pacientes. A acusação também envolve falsificação de documentos, já que portava uma carteira falsa do curso de medicina da USP.
No dia de sua prisão, disse ‘que foi estudante de medicina da USP, porém, não é mais, e utilizava sua carteira a qual exibiu a policiais nesta data para entrar em cinemas e pagar meia entrada, bem como para engrandecer perante meninas para pegá-las’. Ele negou a venda de remédios, e disse ser usuário deles.
Em janeiro de 2018, foi sentenciado a 2 anos em semiaberto pelo juiz Roberto Raineri Simão, da 3ª Vara Criminal de Araraquara. O magistrado considerou a falsificação de documentos, e o absolveu pelo crime de tráfico.
Já em 2014, Delgatti teria se passado por ‘André’ ao alugar um imóvel de uma mulher. O apartamento estava mobiliado. Segundo a denúncia, ele teria contratado um serviço de mudança, que chegou a enviar um caminhão ao prédio. Então, teria tentado fugir com geladeira, sofá, mesas, cadeiras, e uma TV de 50 polegadas.
Para sorte da proprietária do imóvel, a administradora do prédio teria chamado a polícia. Delgatti fugiu, mas o transportador ficou no local, e os bens foram devolvidos. O alvo da Spoofing foi denunciado por furto qualificado, em junho de 2018.
Delgatti também responde por estelionato. De acordo com o Ministério Público, ele usou o cartão de crédito de um advogado de Araraquara para comprar uma poltrona giratória, uma cabeceira, um jogo de lençol, travesseiros, um conjunto de box. Ao ver sua fatura, na casa dos R$ 3 mil, o advogado chamou a polícia. Os itens foram apreendidos na casa de Delgatti.
Em outra ocasião, ‘Vermelho’, como é conhecido, foi parado pela Polícia Rodoviária Federal em São Carlos, com cheques e cartões de crédito, além de documentos falsificados. Ele chegou a se filiar ao DEM, em 2007. A última atualização de seu cadastro, em 2016, mostra que está ativo.
Além de passar pela polícia como indiciado, Delgatti também prestou boletins de ocorrência. Ele disse ao 2º DP de Araraquara, certa vez, em 2017, que estava sendo caluniado e difamado na faculdade de direito.
“Emerson e Gabriel estão me caluniando e difamando em sala de aula, cursamos direito na Universidade de Araraquara, devido algumas notícias no Google eles estão dizendo que eu sou hacker e que desvio dinheiro de contas de terceiros, inclusive estão alegando isso no grupo de WhatsApp da sala”, disse.
Ele disse que tinha as conversas, e que 50 alunos estavam dispostos a depor e corroborar com o que disse à Polícia.
Em 2015, ele foi preso em flagrante e denunciado por portar remédios de uso controlado e receitas em nome de pacientes. A acusação também envolve falsificação de documentos, já que portava uma carteira falsa do curso de medicina da USP.
No dia de sua prisão, disse ‘que foi estudante de medicina da USP, porém, não é mais, e utilizava sua carteira a qual exibiu a policiais nesta data para entrar em cinemas e pagar meia entrada, bem como para engrandecer perante meninas para pegá-las’. Ele negou a venda de remédios, e disse ser usuário deles.
Em janeiro de 2018, foi sentenciado a 2 anos em semiaberto pelo juiz Roberto Raineri Simão, da 3ª Vara Criminal de Araraquara. O magistrado considerou a falsificação de documentos, e o absolveu pelo crime de tráfico.
Já em 2014, Delgatti teria se passado por ‘André’ ao alugar um imóvel de uma mulher. O apartamento estava mobiliado. Segundo a denúncia, ele teria contratado um serviço de mudança, que chegou a enviar um caminhão ao prédio. Então, teria tentado fugir com geladeira, sofá, mesas, cadeiras, e uma TV de 50 polegadas.
Para sorte da proprietária do imóvel, a administradora do prédio teria chamado a polícia. Delgatti fugiu, mas o transportador ficou no local, e os bens foram devolvidos. O alvo da Spoofing foi denunciado por furto qualificado, em junho de 2018.
Delgatti também responde por estelionato. De acordo com o Ministério Público, ele usou o cartão de crédito de um advogado de Araraquara para comprar uma poltrona giratória, uma cabeceira, um jogo de lençol, travesseiros, um conjunto de box. Ao ver sua fatura, na casa dos R$ 3 mil, o advogado chamou a polícia. Os itens foram apreendidos na casa de Delgatti.
Em outra ocasião, ‘Vermelho’, como é conhecido, foi parado pela Polícia Rodoviária Federal em São Carlos, com cheques e cartões de crédito, além de documentos falsificados. Ele chegou a se filiar ao DEM, em 2007. A última atualização de seu cadastro, em 2016, mostra que está ativo.
Além de passar pela polícia como indiciado, Delgatti também prestou boletins de ocorrência. Ele disse ao 2º DP de Araraquara, certa vez, em 2017, que estava sendo caluniado e difamado na faculdade de direito.
“Emerson e Gabriel estão me caluniando e difamando em sala de aula, cursamos direito na Universidade de Araraquara, devido algumas notícias no Google eles estão dizendo que eu sou hacker e que desvio dinheiro de contas de terceiros, inclusive estão alegando isso no grupo de WhatsApp da sala”, disse.
Ele disse que tinha as conversas, e que 50 alunos estavam dispostos a depor e corroborar com o que disse à Polícia.
ESTADÃO
No comments:
Post a Comment