Por anos, a crença popular era de que aqueles garotos eram Milton Nascimento e Lô Borges, principais nomes por trás das canções de “Clube da Esquina”. Na verdade, eram Antônio Carlos Rosa de Oliveira —o Cacau—, e José Antônio Rimes —o Tonho—, dupla que passou quatro décadas sem saber que estava numa das capas de disco mais icônicas do país. Desde 2012, eles pedem na Justiça R$ 500 mil por danos morais e uso indevido da imagem
Os alvos do processo, que tramita no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, são Milton, Lô, a gravadora EMI, que lançou o disco, e a editora Abril, que reeditou o álbum em CD como parte de uma coleção em 2012. A EMI foi incorporada pela Universal, que, caso a Justiça aja de forma semelhante ao famoso caso de João Gilberto, pode herdar o processo.
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