Jair Bolsonaro soltou
vários disparates em
um discurso na ter-
ça-feira 10. Disse que
o Brasil é um país de
“maricas” e que ad-
mitiu usar “pólvora”
contra os Estados Unidos. De Biden, evi-
dentemente. Nesta moldura um comen-
tário passou despercebido: “O que está
virando a Baía de Angra (dos Reis)? Ter-
ritório de milícias, bandidagem”. Ingra-
to. Ele e sua prole entendem, e muito, de
milícias, foram defensores delas no pas-
sado. Essa relação até apimenta a denún-
cia contra Flávio Bolsonaro apresentada
pelo Ministério Público do Rio ao Tribu-
nal de Justiça do estado.
O senador é acusado de peculato
(embolso de verba pública por agente
público que cuida dela), lavagem de di-
nheiro (o do peculato, através de imó-
veis) e organização criminosa. O ex-PM
Fabrício Queiroz, em prisão domiciliar,
também é alvo da denúncia que atin-
giu 17 pessoas. O MP do Rio diz que o
10 CAR TACAP I TAL . COM . B R
processo corre sob “supersigilo” e não
divulgou a acusação. Mas trechos de-
la vazaram via Organizações Globo, a
quem Flávio tenta amordaçar.
A acusação mostra que ele fugia do
sistema financeiro e adorava dinhei-
ro vivo, prática típica de
quem deseja esconder a
origem da grana. Convê-
nio médico, escola das fi-
lhas, domésticas, impos-
tos, imóveis: sempre que
podia, o “zero um” paga-
va cash. Constatação do
MP com base nos sigilos
bancário e fiscal do rapaz
de 2007 a 2018. E por que
Flávio ocultaria a proce-
dência de seus recursos?
Porque seria criminosa:
a verba pública recebida
como deputado estadual
e destinada à contratação
de assessores, no fim das
contas, ia parar no bolso
dele, conforme admissões
de mentira providenciadas por Queiroz
.
Um dos funcionários fantasmas, pre-
tensamente contratados, Luiza Souza
Paes, depôs ao MP e revelou o esquema.
Ela própria havia sido gasparzinha: é fi-
lha de um amigo de pelada dominical de
Queiroz, Fausto Souza
Paes. Mensagens de ce-
lular trocadas por ela
com o pai no fim de 2018
são indícios contra Quei-
roz e Flávio (veja o gráfi-
co). Ela tinha entrado pa-
ra a equipe do “zero um”
em 2011, aos 21 anos. Oi-
to meses depois, mudou
de cargo. Foi para a TV
da Assembleia. Mas o re-
passe de seu salário pa-
ra Flavio-Queiroz, não.
Cerca de 150 mil reais
ao longo de anos.
Com base em extratos
Fabrício Queiroz também
denunciado juntamente
com outros 17 envolvidos
bancário e fiscal de qua-
se uma centena de pes-
soas, incluídas aí Flávio
e sua esposa, a dentista Fernanda Antu-
nes Figueira, o MP concluiu que o esque-
ma relatado por Luiza fez o então deputa-
do estadual desviar 4,2 milhões de reais
da Assembleia. Quanto serviu para enri-
quecê-lo? “Incalculável”, conforme os in-
vestigadores. Só para que se tenha uma
noção: de 2010 a 2014, saíram das contas
de Flávio e Fernanda 977 mil acima do
que a dupla tinha de rendimentos. Seria
“parte do enriquecimento ilícito” do ca-
sal, anota a denúncia.
De 2007 a 2009, o salário de Flávio
era de 12,3 mil. Estranho: seu gasto com
cartão de crédito foi, em média, de ape-
nas 195 reais por mês. Nesse período,
negociou uma dúzia de salas comerciais.
Como? De sua conta? Difícil. Dela saíram
só 262 mil. Ele pagou a maior parte cash,
com cheques de terceiros ou via boletos
liquidados em seu nome, mas não por
ele. Flávio declarou ao Imposto de Ren-
da, em 2008, ter obtido 230 mil empresta-
dos de familiares e assessores. O MP não
achou provas dos empréstimos. Se houve,
não passaram pelo sistema bancário. Os
investigadores tentaram, em vão, conse-
guir na imobiliária que negociou as salas
o nome do dono dos cheques usados nas
compras do senador. Agora pedem à Jus-
tiça que mande a firma informar.
Em 2014, Flávio e Fernanda compra-
ram um apartamento na Barra da Tiju-
ca, o seu principal bem. Teria custado 2,5
milhões de reais, segundo o MP. Os in-
vestigadores constataram que sempre
que tinham de pagar alguma coisa nes-
sa compra, o senador e a esposa recebiam
depósitos de quantias pequenas. A entra-
da custou 50 mil, paga por Fernanda com
tentativa de ocultar a origem dos depó-
sitos omitindo a identificação do porta-
dor dos recursos decorre evidentemente
do caráter ilícito dos valores integrados
de forma sorrateira ao patrimônio do ca-
sal”, afirma a denúncia do MP.
Esse apartamento, que teria custa-
do 2,5 milhões, foi precificado em 917
mil por Flávio na Justiça Eleitoral em
2018. Na campanha de 2016, ao concor-
rer a prefeito, o “zero um” informara pos-
suir metade dele e que estes 50% valiam
851 mil. A discrepância levou à abertu-
ra de um inquérito por falsidade ideoló-
gica contra Flávio no Tribunal Regional
Eleitoral do Rio. No início de 2020, a Po-
lícia Federal concluiu que não houve irre-
gularidade e sugeriu arquivar o caso. Em
maio, o promotor Alexandre Themísto-
cles engavetou. O juiz Flávio Itabaiana,
da 204ª Zona Eleitoral, discordou e pe-
diu a análise de um órgão de revisão da
Procuradoria-Geral da República. O ór-
gão concordou com Itabaiana, o senador
contestou e, na quarta-feira 11, perdeu. O
caso será reaberto.
Itabaiana é o titular da 27ª Vara Crimi-
nal do Rio e cuidava das “rachadinhas” de
Flávio e Queiroz. Foi ele quem autorizou
a quebra dos sigilos bancário e fiscal de
quase uma centena de pessoas. Em junho
passado, o TJ do Rio julgou que Flávio ti-
nha foro privilegiado e tirou o caso de Ita-
baiana. O partido Rede contestou no Su-
premo Tribunal Federal. A ação está com
Kassio Nunes Marques, indicado à corte
em outubro por Bolsonaro. Marques to-
mou posse dia 5 e herdou todos os proces-
sos de Celso de Mello. Flávio agradece.
A defesa do senador joga pesado. Ten-
ta censurar a mídia e apela à Presidência
da República na esperança de que órgãos
federais sejam postos a serviço do clien-
te, um escândalo.
Em agosto, as advogadas Luciana Pi-
res e Juliana Bierrenbach foram ao GSI,
órgão de inteligência do Palácio do Pla-
nalto, para dizer que relatórios da Recei-
ta Federal usados no processo de Flávio
teriam sido forjados. Para elas, era justo
acionar o GSI, pois o senador é da família
presidencial. E quem tiver sido atingido
por alguma fraude do tipo e não é paren-
te de Bolsonaro, faz o quê? A atitude de-
las foi noticiada em 23 de outubro. O GSI
e as advogadas confirmaram. A deputada
federal Natália Bonavides, do PT, levou ao
Supremo uma queixa-crime contra Bol-
sonaro e o chefe do GSI, Augusto Heleno.
Na terça-feira 10, o juiz Ricardo Lewan-
dowski mandou a queixa ao procurador-
-geral, Augusto Aras. Indicado por Bol-
sonaro, dá para imaginar o que Aras fará.
Os métodos usados pela de-
fesa de Flávio não surpre-
endem. A acusação con-
tra o senador põe em ce-
na um sujeito barra-pe-
sada, o ex-capitão da PM Adriano da Nó-
brega, morto em fevereiro na condição de
líder miliciano foragido. Nóbrega, a mãe
dele, Raimunda Veras Magalhães, e uma
ex-esposa, Danielle Mendonça, são cita-
dos da denúncia. As duas foram do gabi-
nete de Flávio na Assembleia e estão na
lista de autores de depósitos estranhos
para Queiroz, espécie de tesoureiro do
gabinete. Mas, antes de abordar esse nú-
cleo miliciano no rolo do filho do presi-
dente, algumas informações sobre o po-
der atual das milícias do Rio.
Na quinta-feira 12, a Polícia Federal
realizou uma operação, a Sólon, con-
tra comitês eleitorais que seriam con-
trolados pelas milícias na Zona Oeste
do Rio. Na mira, grana ilegal de campa-
nha arranjada para candidatos pelos ir-
mãos Jerominho e Natalino Guimarães,
chefes da milícia Liga da Justiça, conhe-
cida por fazer dinheiro com transporte
ilegal e na bala. Os dois estiveram pre-
sos mais de uma década e foram soltos
em 2018. Só não voltaram à cadeia agora
porque, perto de eleição, só em flagran-
te. Dois dias antes, o governador interino
do Rio, Cláudio Castro, havia dito que “o
combate à milícia é uma superpriorida-
de” e que no início de 2021 vai apresen-
tar um plano contra elas.
As milícias se tornaram o maior gru-
po criminoso da cidade do Rio. Desban-
caram as três principais gangues do trá-
fico (Comando Vermelho, Terceiro Co-
mando e Amigos dos Amigos). É o que
se vê no “Mapa dos Grupos Armados do
Rio de Janeiro”, divulgado em outubro
pela Universidade Federal Fluminense
e a USP. Pela pesquisa, 57% do território
da capital fluminense é de controle mili-
ciano, área em que vivem 2,1 milhões de
cariocas. Onde o tráfico manda (15% da
cidade), há 1,5 milhão de habitantes. Na
região metropolitana do Rio, está pau a
pau. As milícias dão as ordens em 21% dos
bairros, lar de 3,6 milhões de pessoas, e o
tráfico, em 27%, morada de 3,4 milhões.
Magé é município da região metropoli-
tana. Na segunda-feira 9, a polícia prendeu
um vereador-PM de lá, André Nascimento
Lopes, o Sargento Lopes, candidato a pre-
feito. É acusado de “facilitar” as coisas pa-
ra uma quadrilha de milicianos, gangue
que monopoliza, na base da força e da vio-
lência, a venda de água, gás e cigarro no
pedaço. Em seu Twitter, Lopes aparece
em uma foto ao lado de Flávio Bolsonaro.
Dois milicianos são os principais acu-
sados de executar a vereadora Marielle
Franco, do PSOL, em 2018. Os ex-PMs
Ronnie Lessa, que teria puxado o gati-
lho, e Élcio Vieira de Queiroz, o condu-
tor do carro de onde partiram os dispa-
ros. Estão presos desde 2019 e irão a júri.
Será que a deputada federal Talíria Petro-
ne, do PSOL fluminense, de perfil similar
ao de Marielle, terá o destino da amiga?
Talíria tem circulado de carro blinda-
do e com escolta policial. Pediu em setem-
bro proteção à ONU. Não mora mais no
Rio e não conta seu paradeiro. Sua roti-
na mudou depois de ela ter sido avisada,
em junho, de que era alvo de ameaças de
morte. O alerta partiu do Disque Denún-
cia, serviço criado em 1995 por entidades
da sociedade civil em parceria com o go-
verno do Rio. Essa central compõe a base
do mapa de outubro que aponta a penetra-
ção das milícias e do tráfico. Estariam as
milícias por trás do plano contra Talíria?
Ao investigar o assunto, a Polícia Ci-
vil do Rio achou pistas, segundo noticiou
na quarta-feira 11 o site de Veja, que leva-
riam a um miliciano, Edmilson Gomes
Menezes, o “Macaquinho”. Foragido, in-
tegraria o chamado Escritório do Crime,
grupo de matadores que era liderado por
Adriano da Nóbrega, o ex-PM que teve a
mãe e a ex-mulher empregadas no gabi-
nete de Flávio no passado.
A existência do “Escritório” foi reve-
Exército em 1984, ambos com 19 anos.
lada por um ex-PM miliciano, Orlando
Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica.
Ele depôs em setembro de 2018 a promo-
toras de Justiça do Rio. Estava preso por
ter sido acusado por outro PM miliciano,
Rodrigo Jorge Ferreira, de matar Mariel-
le. Foi graças ao depoimento de Curici-
ca que o MP e a Polícia Civil chegaram
a Ronnie Lessa. Este era vizinho de Jair
Bolsonaro no condomínio Vivendas da
Barra, quando foi preso, em 2019.
A geografia é chave para entender as
ligações entre o clã Bolsonaro, Adriano
da Nóbrega e milícias (veja mapa abaixo).
Flávio com 3, chamava o amigo do pai de
“tio”. Em 1987, Queiroz prestou concurso
para a PM do Rio. Ideia de Jair. Em 1994,
chegou ao 18º Batalhão da PM, em Jaca-
repaguá, zona oeste do Rio. Nas proximi-
dades do que um dia seria o QG da milí-
cia de Rio das Pedras, a de Nóbrega, e de
onde Bolsonaro iria morar.
Queiroz e Nóbrega conheceram-se
Um ingrediente a complementar revela-
ções do recém-lançado livro A República
das Milícias, do jornalista e pesquisador
da USP Bruno Paes Manso.
Queiroz foi o elo entre Nóbrega e a fa-
mília Bolsonaro, diz o livro. Pediu votos
nos quartéis da PM para Flávio desde a
primeira eleição do “zero um”, em 2002.
Ele e Jair Bolsonaro conheceram-se no
no batalhão em 2003. Era o primeiro
ano de mandato de Flávio. Em maio, os
dois participaram, durante uma operação
policial, de um assassinato na Cidade De
Deus, controlada pelo Comando Verme-
lho. A vítima era Anderson Rosa de Souza
e o crime até hoje não foi esclarecido. Três
meses depois, Bolsonaro, então deputado
federal, defendeu na Câmara grupos de
extermínio baianos: “Se não houver espa-
ço para eles na Bahia, pode ir para o Rio
de Janeiro. Se depender de mim, terão
todo o meu apoio”. Bahia onde, curiosa-
mente, Nóbrega seria morto em um cer-
co policial dali a 17 anos.
Em 24 de outubro de 2003, Flávio pro-
pôs na Assembleia condecorar Queiroz e
Nóbrega. O homicídio na Cidade de Deus
separou-os. Mudaram de batalhão. Nó-
brega foi para o 16º, em Olaria. Meteu-se
em extorsão, sequestro e torturas. Seus
alvos eram alegadamente bandidos. Um
destes, Leandro dos Santos Silva, flaneli-
nha de 24 anos na época, denunciou Nó-
brega e outros PMs à polícia. No dia em
que participaria de um flagrante contra
eles, em novembro de 2004, foi morto.
Prenderam Nóbrega em janeiro de 2005,
como suspeito. Em junho, Flávio propôs
outra homenagem a ele, entregue na ca-
deia. O PM foi condenado em júri popu-
lar em outubro, a 19 anos. Bolsonaro foi
ao julgamento e depois defendeu a ino-
cência de Nóbrega na Câmara.
Nóbrega apelou e foi absolvido em
2007, ano em que o tema “milícias” pe-
gou fogo na Assembleia do Rio, clima a
culminar com uma CPI em 2008. Ape-
sar disso, afirma Paes Manso, o PM sabia
que a carreira nos quartéis ficaria difícil.
E aí começou a trabalhar para bicheiros
como segurança e pistoleiro, motivo de
sua expulsão da PM em 2013. Nóbrega ha-
via passado parte da infância em um ha-
ras administrado por um sujeito envolvi-
do na luta pelo espólio do bicheiro Mani-
nho, morto em 2004. Trata-se de Rodri-
go Mesquita, alvo de uma emboscada em
2008 da qual o próprio Nóbrega partici-
pou. O atentado teria sido planejado pe-
la filha de Maninho, Shanna Garcia, en-
tão chefa do ex-PM. Eis aí o embrião do
“Escritório do Crime”: PMs a serviço de
bicheiros em guerra.
Na terça-feira 10, Fernando Iggnácio
Miranda, um dos herdeiros do bicheiro
Castor de Andrade, morto em 1997, foi
assassinado com tiros na cabeça, na zo-
na oeste do Rio. Disputava com Rogério
Andrade, sobrinho de Castor, o espólio do
falecido. O ex-PM Ronnie Lessa, vizinho
de Bolsonaro e acusado de matar Mariel-
le, perdeu a perna esquerda nessa guerra.
Trabalhava para Rogério quando sofreu
um atentado a bomba, em 2009.
Além da carreira de matador, Nóbrega
entraria no ramo das milícias. A CPI de
2008 desarticulou alguns grupos, entre
eles o de Rio das Pedras, nas cercanias
da casa de Bolsonaro. Segundo A Repú-
blica das Milícias, o ex-PM chega ao po-
der por volta de 2015. Foi nesse ano que
a mãe, Raimunda, foi contratada pela
Assembleia do Rio. Em 2016, ela entrou
no gabinete de Flávio, que já tinha Da-
nielle desde 2007. Mensagens trocadas
por esta com Nóbrega e Queiroz deixam
clara a relação (veja nesta página). Nóbre-
ga era o “patrãozão” da milícia de Rio das
Pedras, ao ser denunciado como líder da
gangue pelo MP, em janeiro de 2019. O
QG do bando era a associação de mora-
dores, situada na vizinhança do condo-
mínio de Bolsonaro. Os crimes do gru-
po incluíam extorsão de moradores e co-
merciantes (taxa de proteção), recepta-
ção de carga roubada, grilagem de terras
e comércio de imóveis construídos nes-
tas áreas, suborno. E por aí vai.
Para Paes Manso, o avanço
das milícias no Rio resulta
de uma combinação de fato-
res. Apoio de moradores ex-
postos ao tráfico à ideia de
justiça com as próprias mãos. Conivên-
cia do poder público. Visão messiânica de
policiais. Bênção ideológica a este estado
de coisas. Uma bênção protagonizada, diz
o autor, por Jair Bolsonaro e seu clã. O pre-
sidente seria o “capitão ideológico” das mi-
lícias. “Um dos maiores criminosos da his-
tória moderna do Rio, o Adriano da Nóbre-
ga”, disse Manso a CartaCapital, “foi pro-
tegido pela família Bolsonaro por anos” na
Assembleia do Rio.
O jornalista não crê que os negócios
criminosos das milícias enriqueceram a
família Bolsonaro. Mas está convencido
de que o bolso do pessoal engordou graças
à visão de que nos gabinetes parlamen-
tares da família, o dinheiro vai para on-
de eles querem, não para pagar assesso-
res. É a essência da acusação apresentada
contra Flávio no caso das “rachadinhas”.
Em nota pública, os advogados do se-
nador disseram que a denúncia “não se
sustenta”. Estaria eivada de “vícios pro-
cessuais e erros de narrativa e matemá-
ticos” e “desprovida de qualquer indício
de prova”. E mais: “Acreditamos que se-
quer será recebida pelo Órgão Especial”
do TJ do Rio. •
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