Objetivo do órgão, que está liderado por alguém que nega as mudanças climáticas, é facilitar a desregulamentação do setor
WASHINGTON — A Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos começou a trocar cientistas por representantes das empresas poluidoras em seus conselhos, segundo informou nesta segunda-feira o “New York Times”. Ao menos cinco substituições na Junta de Conselheiros da agência já ocorreram na sexta-feira e servem para, segundo a agência, acelerar o processo de desregulamentação do setor e reduzir sua pesquisa acadêmica. Desde que Donald Trump assumiu a Casa Branca, em janeiro, a EPA é administrada por Scott Pruitt, que nega a existência das mudanças climáticas causadas pelo homem.
— Devemos ter pessoas neste conselho que entendam o impacto das
regulamentações sobre a comunidade — disse ao jornal americano JP
Freire, porta-voz da agência, que ainda não indicou os nomes para as
vagas dos cientistas. — A nova gama de candidatos ao conselho será o
mais ampla possível, para incluir universidades e setores que
normalmente não são representadas (na EPA).
No lugar de cientistas — que tiveram seus mandatos concluídos e que não serão renovados —, a agência determinou que sejam alocados pessoas próximas da indústria do petróleo, gás natural e carvão, justamente as que mais sofrem com as normas da EPA por serem os setores mais poluentes do mundo. Uma das principais promessas de campanha de Trump era desfazer regulamentações ambientais criadas no governo de Barack Obama. Este é um ponto onde o governo republicano tem tido mais sucesso.
Desde que tomou posse, Trump aprovou projetos polêmicos, como a construção de um oleoduto em áreas protegidas e indígenas e a permissão para novos projetos energéticos de carvão, o modelo mais poluente que existe e cujas novas plantas estavam virtualmente banidas dos EUA. Pruitt, como primeiro ato frente à EPA, visitou uma mina de carvão e disse que queria ver esta indústria restabelecida nos EUA. E, em sua gestão, diversos textos científicos sobre o aquecimento global foram retirados do site da agência.
Além disso, a EPA é a agência que deve ter o maior corte orçamentário no governo Trump e sua atuação poderá ser reduzida em 40%. A forte ação de Trump contra questões ambientais tem sido um dos principais pontos de enfrentamento a seu governo. Nas últimas semanas diversas manifestações e marchas ocorreram em todo o país em favor da ciência e pelo planeta.
De acordo com o “ Washington Post”, os cientistas que não tiveram seus mandatos renovados foram pegos de surpresa. De acordo com o jornal, les receberam, em janeiro - ainda durante a administração de Barack Obama - a informação de que teriam seus mandatos renovados por mais três anos e tiveram, já no governo Trump, a confirmação disso. Eles integram um grupo que revisa estudos sobre o impacto do carbono nas mudanças climáticas, algo negado pelo novo diretor da agëncia e contestado por Trump.
- Fiquei um pouco chocado ao receber esta notícia - disse Robert Richardson, conselheiro afastado e professor do Departamento de Sustentabilidade da Comunidade da Universidade Estadual de Michigan ao “Washington Post”. - Nunca ouvi falar de nenhuma circunstância em que alguém não cumpriu dois mandatos consecutivos. Isso gera grande preocupação de que a ciência objetiva esteja sendo marginalizada neste governo.
No lugar de cientistas — que tiveram seus mandatos concluídos e que não serão renovados —, a agência determinou que sejam alocados pessoas próximas da indústria do petróleo, gás natural e carvão, justamente as que mais sofrem com as normas da EPA por serem os setores mais poluentes do mundo. Uma das principais promessas de campanha de Trump era desfazer regulamentações ambientais criadas no governo de Barack Obama. Este é um ponto onde o governo republicano tem tido mais sucesso.
Desde que tomou posse, Trump aprovou projetos polêmicos, como a construção de um oleoduto em áreas protegidas e indígenas e a permissão para novos projetos energéticos de carvão, o modelo mais poluente que existe e cujas novas plantas estavam virtualmente banidas dos EUA. Pruitt, como primeiro ato frente à EPA, visitou uma mina de carvão e disse que queria ver esta indústria restabelecida nos EUA. E, em sua gestão, diversos textos científicos sobre o aquecimento global foram retirados do site da agência.
Além disso, a EPA é a agência que deve ter o maior corte orçamentário no governo Trump e sua atuação poderá ser reduzida em 40%. A forte ação de Trump contra questões ambientais tem sido um dos principais pontos de enfrentamento a seu governo. Nas últimas semanas diversas manifestações e marchas ocorreram em todo o país em favor da ciência e pelo planeta.
De acordo com o “ Washington Post”, os cientistas que não tiveram seus mandatos renovados foram pegos de surpresa. De acordo com o jornal, les receberam, em janeiro - ainda durante a administração de Barack Obama - a informação de que teriam seus mandatos renovados por mais três anos e tiveram, já no governo Trump, a confirmação disso. Eles integram um grupo que revisa estudos sobre o impacto do carbono nas mudanças climáticas, algo negado pelo novo diretor da agëncia e contestado por Trump.
- Fiquei um pouco chocado ao receber esta notícia - disse Robert Richardson, conselheiro afastado e professor do Departamento de Sustentabilidade da Comunidade da Universidade Estadual de Michigan ao “Washington Post”. - Nunca ouvi falar de nenhuma circunstância em que alguém não cumpriu dois mandatos consecutivos. Isso gera grande preocupação de que a ciência objetiva esteja sendo marginalizada neste governo.
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